
Neste livro, o otimismo de Milović em relação à modernidade começa, e podemos dizer que se baseia, na adoção da compreensão de Paulo do cristianismo como um projeto que ainda não foi realizado. São Paulo é lido como um filósofo que articulou uma ruptura esquecida, uma abertura, que permite ao sujeito aparecer contra a metafísica cristã, e para a filosofia jurídica de Milović, ainda mais importante, que revela a separação entre direito e leis. Agamben compreende o confronto de Paulo com as identidades através “do que resta” após a sua destruição. Milović reconhece que no filósofo Paulo “o universal está nessa militância, nessa confrontação com as identidades e nessa possibilidade de abertura para os Outros.
Prefácio13
Prefácio à Edição Sérvia15
Introdução à Edição Sérvia19
São Paulo: Parusia como mudança do mundo27
Spinoza e modernidade37
Direito ao corpo: Nietzsche e Foucault49
Direito do simulacro59
Ontologia e soberania: reflexões sobre Agamben e Negri69
Derrida: pandemia como História79
O vírus do capitalismo87
Posfácio91