Em que tempo vivemos? Em que mundo vivemos? Podemos encontrar na filosofia ferramentas que nos permitam pensar e agir neste mundo e neste tempo? Estas perguntas – além de outras, da mesma natureza – animam este livro, que pretende problematizar nosso presente, convidando-nos para uma ação que não seja apenas conforme a máquina social instituída, mas comprometida com sua transformação. O que significa, também, a transformação de nós mesmos. Este livro de Antônio Sérgio Borba Cangiano inscreve-se neste esforço de analisar filosoficamente o mundo que vivemos, com um recorte bem específico: os modos através dos quais somos produzidos como sujeitos nesta sociedade neoliberal. O que significa viver neste mundo? Como nele viver? Como que atualizando a pergunta lançada por Étienne de la Boétie no século XVI, em seu Discurso da servidão voluntária (o que faz com que as pessoas consintam em servir a um tirano?).
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
Capítulo 1 - A FILOSOFIA DA VIDA PARA PENSAR O MUNDO
1.1 Porque Deleuze e Guattari?
1.2 As univocidades subjetivas de tipos personais
1.3 Os acontecimentos na era digital
1.3.1 A produção de univocidade intersubjetiva
1.4 Agenciamentos das mídias digitais
1.4.1 O virtual e o atual
1.5 Pensar o espaço estriado do neoliberalismo
1.5.1 O que é pensar para Deleuze e Guattari?
1.6 Filosofia, arte e ciência na geopolítica neoliberal
1.6.1 O que é filosofia? Pensar, esquizo, pensar...
1.6.2 Conceitos ou crenças
Capítulo 2 - QUE MUNDO HABITAMOS? A TERRITORIALIZAÇÃO CAPITALISTA
2.1 Existe legitimidade dos fundamentos neoli-berais?
2.1.1 Quid facti? Quid juris? Quid vitae?
2.2 Axiomática do capital
2.3 Sociedade de controle
2.4 Como vivemos em sociedade?
2.5 Onde vivemos?
2.6 Como habitamos a terra?
2.7 Como vivemos no Estado?
Capítulo 3 - O QUE É POSSÍVEL PENSAR EM NOSSA IMANÊNCIA?
3.1 Máquinas de guerra
3.1.1 Sobre a máquina axiomática neoliberal
3.1.2.1 Crenças e fundamentos
3.1.2.1 A gaiola sistêmica
3.2 Máquinas de capturas neoliberais
3.3 Máquinas de rupturas
3.4 O que nos move?
3.5 Desejo e imanência
3.6 A pandemia e os agenciamentos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONCLUSÕES IMANENTES
REFERÊNCIAS
C222c Cangiano, Antônio Sergio Borba
A construção da subjetividade no neoliberalismo : Deleuze e Guattari / Antônio Sergio Borba Cangiano. - Santo Ângelo : Metrics, 2022.
193 p.
ISBN 978-65-5397-053-3
DOI 10.46550/978-65-5397-053-3
1. Filosofia. 2. Neoliberalismo. I. Título
CDU: 1